Artigos sobre Manutenção Industrial e Gestão de Ativos

Tipos de manutenção: quais são e como implementar?

16 de fevereiro de 2022
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Cada setor dentro da empresa possui uma finalidade. Da mesma forma, cada ativo possui uma característica ímpar e os cuidados com as máquinas e os equipamentos podem variar.

Para manter o chão de fábrica funcionando a todo vapor, o gestor precisa compreender qual é a matriz de criticidade de cada equipamento.

Não só isso, mas definir o tipo de manutenção de ativos adequado com base nesse critério de avaliação.

Se o profissional não sabe qual é a manutenção ideal para cada ativo, a empresa pode acabar pagando mais por consertos e reparos, perder a excelência na produtividade ou até ver as vendas despencando por conta de paradas não programadas.

Como sabemos que você não quer que isso aconteça dentro do seu negócio, escrevemos o post de hoje explicando absolutamente tudo que é preciso saber para definir o tipo de manutenção certo para os ativos.

Falaremos sobre a importância de escolher corretamente, quais são os principais tipos de manutenção e quais são os prós e os contras de cada procedimento. Além disso, quais são os objetivos da manutenção, por que a manutenção industrial é importante e como o Keepfy, software de manutenção, pode ajudar a implantar cada modalidade.

Importância da manutenção industrial nos negócios

O maior problema que uma empresa pode enfrentar no decorrer do tempo é somar prejuízos. Na indústria, os custos de manutenção são os principais responsáveis por causar rombos financeiros. Isso porque tendem a ser inesperados e extremamente custosos.

Quem busca competir no mercado precisa achar um meio de reverter esse problema e evitar prejuízos, concorda? E é exatamente nesse ponto que entra a importância da manutenção industrial.

A manutenção industrial de ativos é uma estratégia que pode ajudar a empresa a evitar qualquer tipo de parada não programada. E, consequentemente, os custos elevados com consertos e reparos.

Vantagens da manutenção de ativos

A manutenção de ativos pode ajudar a empresa a evitar paradas não programadas e a reduzir custos de manutenção. Mas o que muitas pessoas não sabem é que as suas vantagens vão além disso.

Para ter ideia, essa estratégia é capaz de aumentar a confiabilidade dos ativos do parque fabril e garantir o bom desempenho de equipamentos e máquinas. Não só isso, reforçar a segurança dos trabalhadores, melhorar a qualidade dos produtos e até reduzir os custos relacionados ao processo de produção.

E não para por aí…

Quando a manutenção de ativos é executada corretamente, a empresa ainda consegue:

  • Elevar a sustentabilidade industrial;
  • Aumentar a eficiência das operações;
  • Melhorar o gerenciamento de riscos;
  • Garantir maior controle financeiro;
  • Otimizar a tomada de decisão estratégica.

Principais objetivos da manutenção

O principal objetivo da manutenção é assegurar a disponibilidade dos ativos no parque fabril. As ações tomadas pelo setor visam alcançar o maior valor possível dos bens industriais, e é o resultado contínuo dessa prática que vai beneficiar a empresa como um todo.

Claro que o objetivo da manutenção não se resume unicamente em assegurar a disponibilidade de ativos. Até porque o sucesso de uma empresa depende de vários fatores.

Mas ela também procura aumentar a rentabilidade do negócio, antecipar possíveis falhas e melhorar o desempenho geral da organização. Além disso, pretende deixar a empresa mais preparada para atender o mercado e garantir um diferencial competitivo.

Por que definir a manutenção certa para cada equipamento?

A manutenção de ativos é importante para garantir o desempenho das máquinas, aumentar a confiabilidade dos equipamentos, melhorar a qualidade dos produtos, reforçar a segurança dos trabalhadores e reduzir custos de produção, entre outras coisas.

Porém, para que a manutenção tenha o efeito desejado e seja feita corretamente, é necessário saber qual é o tipo de manutenção certo para cada ativo.

Ao definir o tipo de manutenção ideal para cada equipamento, a empresa consegue relacionar quais as máquinas que exigem mais cuidados. Também, quais equipamentos são prioridade dentro da produção e como reduzir as paralisações.

Quais são os principais tipos de manutenção?

Agora que já vimos qual a importância da manutenção industrial nos negócios, as vantagens da manutenção e os principais objetivos, vamos falar sobre os tipos de manutenção que podem ser aplicados na empresa.

Nesse caso, entram a manutenção corretiva, manutenção corretiva planejada, manutenção preventiva e a manutenção preditiva. Abaixo explicamos melhor como funciona cada uma das modalidades. Confira!

1. Manutenção corretiva

A manutenção corretiva é utilizada para restaurar as condições de uma máquina ou equipamento. Ou seja, tem como finalidade eliminar qualquer fonte de falha presente nos ativos. Entre as principais vantagens dessa manutenção, temos:

  • Redução de perdas na produtividade;
  • Manter o desempenho das máquinas;
  • Substituição de peças auxiliares de baixo valor.

No entanto, essa modalidade também pode apresentar desvantagens, caso não seja realizado um plano de manutenção. Alguns contras são:

  • Acidentes de trabalho;
  • Gastos elevados com serviços, peças e mão de obra;
  • Indisponibilidade dos ativos;
  • Redução da produtividade e do faturamento.

Observação: é importante que o profissional de gestão avalie em que situações a manutenção corretiva pode ser vantajosa para a empresa. No caso de ativos com pouco uso, por exemplo, essa modalidade é uma alternativa interessante.

2. Manutenção corretiva planejada

Para evitar a falha, a manutenção corretiva deve ser feita regularmente. Por meio de um procedimento constante, o gestor é capaz de identificar quais são os erros e qual é o tempo necessário para as correções.

Com um planejamento, a empresa consegue elaborar ações mais estratégicas para eliminar ou reduzir a frequência de erros.

Entre as vantagens da manutenção corretiva planejada, destacam-se:

  • Maior controle de ativos;
  • Redução na paralisação dos equipamentos;
  • Melhora na produtividade;
  • Contenção dos custos quando comparado aos outros tipos de manutenção.

Caso a empresa não realize um plano para a manutenção corretiva, ela pode acabar tendo de arcar com altos gastos com peças, mão de obra e serviços. Além de correr o risco de ver os profissionais envolvidos em acidentes.

3. Manutenção preventiva

A manutenção preventiva tem como objetivo prevenir a fábrica contra as falhas e paralisações. Deve ser planejada e programada, com todas as suas etapas bem definidas e executadas.

Entre as principais vantagens da manutenção preventiva, temos:

  • Contenção das falhas;
  • Melhora no desempenho das máquinas;
  • Programação das atividades de conservação;
  • Redução da degeneração dos equipamentos;
  • Realização de reparos em condições propícias para a operação.

Por outro lado, as desvantagens são:

  • Definição errônea dos trabalhos;
  • Equívoco na gestão de estoques;
  • Falha na organização da manutenção preventiva e corretiva;
  • Métodos errados que podem prejudicar o rendimento ou a qualidade da operação.

4. Manutenção preditiva

Na manutenção preditiva os equipamentos e as máquinas precisam ser monitorados e inspecionados constantemente.

Esse procedimento possibilita medir o desempenho, por meio da análise estrutural de peças e análises de vibrações. Também, por ultrassom (para detectar possíveis vazamentos), termografia, entre outros.

Com base nesses resultados, a empresa consegue:

  • Detectar eventuais falhas;
  • Antecipar problemas;
  • Aumentar a segurança dos equipamentos;
  • Antecipar a intervenção da correção corretiva;
  • Possibilitar um custo menor.

A manutenção preditiva possui poucas desvantagens quando comparada aos outros procedimentos, mas a contratação de profissionais especializados continua sendo o maior desafio.

Como exige investimento para realizar o monitoramento regularmente, os equipamentos utilizados acabam tendo um custo mais elevado.

Como definir a manutenção ideal para cada ativo

Diante de todos os tipos de manutenção disponíveis, o gestor pode ficar confuso sobre qual modalidade escolher para cada ativo. Afinal, todas possuem vantagens e podem ser interessantes para melhorar o desempenho do parque fabril.

Como falamos no início do texto, máquinas e equipamentos são bens que possuem finalidades e características únicas. O que significa que o tratamento dado a eles não pode, em hipótese alguma, ser o mesmo — não se a empresa quer alcançar o máximo da performance dos ativos.

Assim, como definir a manutenção ideal para máquinas e equipamentos que compõem o parque fabril?

De forma bastante simples: com a matriz de criticidade de manutenção.

A matriz de criticidade ajuda a identificar quais são os ativos mais importantes para o processo de produção. E, com base nessa análise, descobrir qual é o procedimento ideal para cada caso.

Abaixo explicamos melhor como funciona a matriz de criticidade. Confira!

Matriz de criticidade de manutenção: o que é e como funciona?

A criticidade indica a importância de um ativo dentro da empresa. Isto é, o quanto um equipamento é indispensável para a operação.

Assim que o gestor descobre qual é a matriz de criticidade das máquinas e equipamentos, consegue definir as principais ações da manutenção para garantir que os bens funcionem corretamente.

Existem formas de classificar as máquinas em termos de gravidade do episódio da falha, como o método ABC.

Esse método em particular separa os itens de maior importância ou impacto por grau de classificação.

Os ativos do grupo A são categorizados como os de maior criticidade (indispensáveis para a produção).

Já os do grupo B, de criticidade média (necessários, mas não indispensáveis).

E os do grupo C, criticidade baixa (não representam ameaça ao processo se paralisados).

Para classificar os ativos nesse método, devem ser levados em consideração os seguintes critérios de avaliação:

  • Segurança: Os ativos que podem causar sérios danos à saúde do trabalhador;
  • Qualidade: As máquinas que realizam um procedimento preciso. Aqui, qualquer problema pode prejudicar a qualidade na produção;
  • Impacto na produção: Falhas podem afetar a produtividade. Assim sendo, quais são os equipamentos que não podem sofrer paralisações?
  • Confiabilidade da máquina: Usando o Indicador MTBF (Mean Time Between Failures, Tempo médio entre falhas) é possível calcular o tempo decorrido entre falhas em um ativo;
  • Tempo de reparo: Utiliza o indicador MTTR (Mean Time To Repair, Tempo médio para reparo) para calcular o tempo médio necessário para que a máquina volte a funcionar;
  • Custos de manutenção: O valor gasto no conserto de uma máquina.

Por meio desses critérios, a empresa é capaz de classificar as máquinas em três níveis: alto impacto, médio impacto e sem impacto. Depois, fazer uso de um fluxograma para selecionar os ativos altamente críticos, os equipamentos moderadamente críticos e as máquinas de baixa criticidade.

Como implantar os diferentes tipos de manutenção com o Keepfy

O Keepfy é um software de manutenção desenvolvido para simplificar a gestão da manutenção. Permite que o gestor cadastre máquinas e equipamentos, e acompanhe o histórico de ocorrências relacionadas a cada um dos ativos.

Ao ter pleno conhecimento sobre as funcionalidades das máquinas e quais as possíveis falhas, pode classificar quais são os equipamentos mais críticos dentro do parque fabril. E, assim, elaborar um plano estratégico para implantar os diferentes tipos de manutenção, e impedir paradas não programadas.

Como o Keepfy é um sistema 100% on-line, o gestor pode desempenhar todas as ações acima por meio de qualquer navegador web. Dessa forma, realizando a gestão da manutenção de ativos correta, em poucos cliques e de qualquer lugar.

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TAGS: Gestão

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