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Análise de óleo: tudo que você precisa saber para fazer corretamente

13 de abril de 2022
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A análise de óleo é um processo extremamente importante para o bom funcionamento dos ativos. Quando realizado corretamente, ajuda reduzir os custos com manutenção, bem como aumentar a disponibilidade do parque fabril.

Sua empresa sabe como fazer a análise correta de óleo? Veja, neste post, como funciona essa poderosa ferramenta de manutenção preditiva, quais são seus principais benefícios e os tipos de lubrificantes que precisam ser analisados.

Boa leitura!

Afinal, o que é análise de óleo?

A análise de óleo é uma prática que visa coletar amostras laboratoriais sobre os lubrificantes utilizados em equipamentos. Por meio desse processo, é possível verificar o desgaste de peças e até mesmo a existência de contaminação.

Geralmente, a análise de óleo é realizada durante a manutenção preditiva, estratégia baseada no monitoramento técnico do maquinário. E, quando realizada corretamente, pode ajudar a empresa a antecipar falhas, reduzir gastos com reparos e consertos, e aumentar a vida útil do parque fabril.

Também, preservar a saúde de todos os profissionais envolvidos no processo de produção.

Por que a análise do óleo é importante?

A partir da análise é possível realizar a preservação e conservação das peças dos equipamentos da empresa. Com o procedimento, aumenta-se a vida útil de ativos de criticidade alta, o que reduz os custos com manutenção corretiva e troca de peças.

Além disso, a identificação de problemas nos fluidos pode ajudar também no desempenho dos ativos a longo prazo. A empresa evita a paralisação ou perda de máquinas que podem prejudicar a continuidade do processo de produção.

Como realizar a análise de óleo?

O processo de análise de óleo não é difícil, mas costuma ser bastante criterioso. Os técnicos primeiramente definem quais equipamentos precisam passar pelo monitoramento. Depois quais ferramentas serão usadas na coleta dos fluídos.

Assim que a coleta é concluída, é hora de analisar o óleo. Como cada máquina e equipamento possui um grau diferente de criticidade, é importante que o procedimento seja planejado com antecedência para impedir que a fábrica sofra qualquer tipo de paralisação.

Óleos essenciais que devem ser analisados

Agora que você já sabe o que é análise de óleo e como funciona esse procedimento, que tal conferir os tipos de óleo que precisam ser analisados?

Diesel

O óleo diesel é um combustível essencial para a produtividade de muitos equipamentos. Quando contaminado, pode acarretar em falhas prematuras nas bombas e, nos casos mais críticos, danificar toda a máquina.

Lubrificante

Os lubrificantes são responsáveis por reduzir o atrito das máquinas, o que ajuda a evitar o desgaste e o rompimento de peças no processo de fabricação. Quando contaminado pode inviabilizar todo o equipamento. Gerando, assim, um custo elevado com reparos e consertos.

Hidráulico

Sem a análise de óleo, o sistema hidráulico pode perder suas fugas internas e comprometer toda a estrutura do equipamento com possíveis vazamentos. Como consequência, a máquina pode necessitar mais trocas de óleo, prejudicando o orçamento da empresa.

Tipos de análise de óleo mais usados

Atualmente, existem quatro tipos de análise que podem ser realizadas dentro do parque fabril. Abaixo, veja a diferença entre cada uma delas:

1- Análise de contaminação

Como o próprio nome já diz, a análise de contaminação tem como objetivo identificar a presença de substâncias que podem prejudicar o funcionamento dos ativos. O contágio pode ocorrer devido ao desgaste da máquina ou até mesmo por reações químicas do próprio lubrificante.

2- Análise físico-química

A análise físico-química tem como finalidade verificar as condições do lubrificante. Pode ser realizada de maneira pontual ou com certa frequência, desde que não interfira no desempenho do chão de fábrica.

3- Ferrografia

A ferrografia é uma análise realizada diretamente nas partículas encontradas no lubrificante. Dessa forma, é possível identificar o grau de desgaste do maquinário e suas possíveis causas.

Com o resultado da análise, é possível planejar a instalação de sistemas que auxiliam na limpeza do equipamento. Mantendo, assim, as peças com as melhores condições e sem necessidade de troca.

4- Espectrometria

Já no caso da espectrometria, os elementos químicos do lubrificante são identificados por meio de um processo de combustão e desintegração até o seu nível anatômico. O teste garante que os profissionais obtenham maiores informações sobre contaminações, desgastes e até mesmo a existência de aditivos.

Benefícios da análise de óleo durante a manutenção preditiva

A manutenção preditiva tem a função de analisar o estado dos equipamentos, a fim de prever possíveis danos e falhas. A análise de óleo está inserida no processo de manutenção. Portanto, é útil para identificar contaminações e adulterações nos lubrificantes.

Uma vez que os problemas podem ser detectados logo no início, as máquinas e os equipamentos deixam de apresentar problemas. E, sem o risco de paradas não programadas, a empresa consegue garantir ou aumentar o desempenho do parque fabril.

Outra grande vantagem de realizar a análise de óleo durante a manutenção preditiva é que a prática ajuda a eliminar os custos desnecessários com reposição de peças e consertos. Isso gera mais economia, e os recursos podem ser realocados para compra de novos equipamentos, treinamento ou até para otimizar processos logísticos.

Viu só como fazer a análise de óleo não precisa ser complicado?

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